Nós dois estamos assim. Ainda não parece que podemos comemorar, e não fazemos isso por nós mesmos. Parece um pouco injusto, a medida que deveríamos ter o direito de sermos mais felizes agora, depois de tudo que aconteceu.
Espero em breve poder olhar para trás e falar das coisas que aprendi: das lições do corpo, da psicologia feminina, do sofrimento de todas aquelas que, mesmo sem saber tanto por que, desejam ser mães. De inveja, de sonhos partidos e de esperança. Nesse ano de tentativas, troquei de nomes de bebês umas três vezes; troquei a futura decoração do quartinho duas; a viagem para comprar o carrinho foi sendo prorrogada... Mas a vida sempre continuou, e vivi tantas coisas boas. Quanto filmes a mais terei assistido? Quantas horas de corrida? Quantos jantares com os amigos? Assim sendo, Luciana, boa sorte e muita calma nessa hora!
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